Qual a política cultural que queremos? Você tem fome de que?
1. Buscar projetos de lei focados na repartição mais justa e igualitária dos recursos federais do Ministério da Cultura, onde o eixo centro oeste do país atualmente detém mais de 80% dos recursos destinados para ações de cultura em todo o país;
2. Descentralizar o poder econômico e financeiro do mercado cultural do carnaval baiano, conforme a legitimidade daqueles que são a força matriz dos símbolos culturais explorados de “baianidade nagô”;
3. Ampliar o Programa de Apoio as Instituições Culturais, com a criação de novas, e manutenção das já existentes, linhas de crédito destinadas aos fomentadores de cultura no estado da Bahia;
4. Ampliar e fortalecer o ciclo de redes sociais parceiras das políticas culturais para fomentar mais incentivos, inclusive de organizações internacionais;
5. Desburocratizar o acesso e o procedimento para manuseio dos editais de cultura que visam apoiar as manifestações artísticas culturais individuais;
6. Promover a capacitação de todo e qualquer cidadão atuante no âmbito cultural para acesso às políticas culturais;
7. Incentivar a formação de profissionais em produção cultural com workshops, oficinas, cursos, seminários, e práticas de intercâmbios com países de matrizes culturais diversas;
8. Oferecer informação em massa sobre as emendas parlamentares de promoção a atividades culturais, festivais de música negra, exposições, promoções de intercâmbios, dentre tantas outras políticas culturais já previstas no orçamento público;
9. Incentivar sistematicamente organizações privadas a se adequarem às possibilidades de uso da Lei de Incentivo à Cultura;
10.Ampliar o programa de preservação de sítios históricos e resgate cultural do legado baiano;
11.Apoiar direta e continuamente a construção de mídias alternativas;
12.Criar uma mídia que divulgue os projetos culturais e as informações de manuseio e acessibilidades de forma didática e simples permitindo a captação de recursos para idéias que também poderão ser divulgadas nesta mídia;
13.Quebrar as barreiras dos meios de comunicação para divulgação, valorização e domínio empresarial da música negra e de todas espécies de manifestações artísticas culturais;
A descentralização das políticas culturais é o caminho, mas sempre acompanhada da idéia de redução dos impactos do monopólio do mercado cultural baiano.
Colaboração: Sergio Carvalho (Diretor da Afro Parceiros Produções Culturais)
Doddy Só (Ator e diretor e Teatro, Cinema e Vídeo)
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