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Mostrando postagens de outubro, 2011

Armadilha

Muito do tudo que veio com o veio da angustia Deve-se a algo que vibra e não aparece Num estalo Sigo o medo E espero o devir Quando o poder do outro desvanece pela inesperança do inexato Então mergulho Na quilha da fenda da quina da porta fechada E espero um senão E a angustia volta como uma prece Dessa vez Como uma arma para a aventura Do desavisado e do incerto

O Trem

Habitamos em espirais olhos que dirigem-se em tantas direções Cruzamo-nos em órbitas e nem sabemos o que todos querem Num trem cogitamos a humanidade em desiguais frações Quando olho para os olhos de sono Roendo unhas Roendo mundos Roendo olhos Entendemos que tudo passou como num instante...