Postagens

Mostrando postagens de maio, 2011

O tempo e a Eternidade

O tempo é limite. A eternidade, perfeição. O limite alimenta a idéia de eternidade: a perfeição eterna na imperfeição do tempo. Ao tempo que as paixões olham o tempo com eternidade, com a serenidade da perfeição, olho o eterno do tempo da paixão no limite do tempo imperfeito. Façamos do mundo um tempo que finda. A eternidade surge no tempo ao tempo que passa... ficando para depois como algo sagrado! A temporalidade massacra... a eternidade deleita... Todo amor não caberia no tempo do mundo; caberia na eternidade... Sem palavras e gestos quase tudo se explica. O tempo que evitamos, oscila e mata! Mas não se redime – firme no seu caminho... Entre o que se quer no tempo da vida: Um desenho de amor na eternidade; Um perfeito caminho para a paixão; Um imperfeito caminho para o amor; Como se não houvesse para a eternidade o que se originou no tempo; Como se para a paixão, a razão e a compreensão fugissem ao tempo; Como se o amor tivesse que permanecer no tempo. As paixões! Estas são insusten

A LUA CHEIA

Bilhoes de luas e a cidade não se ilumina... a lua cheia de mayo ilumina o ceu de prata descartando as luzes da cidade... O rio do prata reflete a lua de prata que reflete a alma azulada da cidade. A luz artificial da lua injeta laminas brihantes no solo do rio Jateando no ar Mistura de ocre acre cac nos predios velhos e largos Um espelho mercurio cromo invade em jatos d água as paredes dos muros... Uma luz forte por sobre a face da pele no fundo da retina esculpe-se num timbre rosaceo... ...e a casa central resplandesce-se da cor do mundo Com ar de terra imensa Fazendo fluir o mais belo arco de som na Praça das Mães Outonal de Buenos Aires mirando o Rio do Prata

O Rebotalho

Rebus Um rebanho acuado na cerca aberta coberta de sangue e pus Eis a geração da utopia lavando a louça da pia do senhor seu moço Os bens comportados vencem por que aprendem a imitar e gostam disso Rebotalhos bebem whiskies, moram em casas provisórias e bajulam senhores sem barba O rebotalho cansado deu certo e defronta-se com a imagem imprevisível da multidão O rebotalho tem medo de gente e faz eventos luxuosos para dizer que continua firme O rebotalho bem comportado não precisa de profissão, não precisa de nada O rebotalho é funcionário profissional e pensa que é um cristo iluminado Informa quando batucamos e quando peidamos para os pombos sujos que o venceram O Rebotalho coloca sua carcaça para amortecer a reação do irmão que ele pôs a mordaça Rebotalhos não têm inimigos – todos são azuis e legais De súbito o rebotalho aceita sua missão de usar sapato novo e come dentro dele O rebotalho morrerá e ninguém o lembrará A última inspiração de um morto que a tudo teme O rebotalho é um ve

ANIVERSARIO

... Após o parabéns Cortou o bolo De baixo para cima ...Como manda uma certa tradição Pediram-lhe que pedisse um pedido - Nao fazer a recuperação de matemática Depois, Deu o bolo aos seus pais E foi brincar...

A VELHA

Na pedra da praia molhada Apareceu a velha comendo pão farofa Na praia a chuva bateu forte na cara da velha ... No fundo da cidade ela encontrou seus rebentos E festejaram um novo amor O mundo já luzia em seu rosto ansioso pelo sol Quando o céu ficou da cor da montanha Tomou goles de cevada e olhou firme para o seu destino E descobriu que ainda tem medo

Cajá

o primeiro olho foi nas costas nao podia ver a face da cor do ceu quando dorme o segundo olho foi na cor da surpresa da face quando acorda a assimetria do lugar nao destrona a luz do olho da guerra que intentamos o açai com cajá confunde o amarelo e a violeta rubra e penso na imagem do olho de costas na costa do mar da Bahia

MAE

uma mae pode ter filhos no mes de maio pode ter um momento só seu para sentir-se mae ela vai querer nos proteger e vai falar de minha roupa ou de meu cabelo e eu bem sei que tudo isso é um amor que extrapola castas e credos então deixemos de tolice e vamos todos acarinha-la com tesao e festa
dhjakhdadklandklasn

COMEÇO

Intenso dia intenso noite fria como o dia que imaginei antes de sabê-la agora nutro uma sanha maldita que dita minha alma de carne podre nao vou ficar esperando sua luz alumear minha lida ... vou ficar aqui parado escrevendo versos e me bastando até o fim de um ciclo que pode terminar aqui