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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

O Consumo da Cidade

Para Robson Dias Conversando com um amigo, chegamos à conclusão que Salvador é uma cidade linda e boa de viver. Contudo, ela não é para nós e nem para a maioria da população que nela vive. Dialogávamos sobre quem consumia a cidade e quais os resultados das medidas de intervenção urbana que estão sendo pensadas para a capital da Bahia. Cerca de um bilhão de reais é a previsão orçamentária para esta reforma urbana. Coisas muito boas estão sendo arquitetadas, todavia, coisas sorrateiras e maléficas também. O que pensam os moradores de Salvador? No passado, a fortaleza, o mercado e o porto foram sínteses urbanas que marcaram a face da cidade. Hoje, não gozamos de uma boa imagem. Somos péssimos empreendedores e mal governados. A disposição e usos dos espaços de consumo são utilizados como arremedo para a estratificação social. A iniciativa privada pensa bem, mas, não chama a população, o poder público chama apenas uma parte que interessa a ela e pensa mal. O que acaba por defini

O vento e o Sopro

O vento não circunda na mesma sanha que o sopro o vento é da ordem da mâe dos nove filhos o sopro vai sempre na direção do ar um ar mórbido como um olhar para trás como quem não avança e quem quer num sopro alcança o vento o sopro é indiscreto o vento é sutil o sopro derruba o bambu o vento enverga-o quando lento espera o tempo quando voraz não espera mais o sopro também é da ordem da mâe dos nove filhos o sopro quando surge rufa a vida encontrando a morte e faz do vento forte uma canção Sérgio São Bernardo